domingo, 12 de setembro de 2010

Borboletas



Com as tuas asas coloridas
Abres caminho entre as rosas,
Azáleas, Margaridas
Flores não aladas
Que relembram, por inveja,
O teu passado de crisálida...

Não temes o teu coração de borboleta
É novo, pois tinhas antes um coração de crisálida
Sabes que os mortais não te podem entender
O teu idioma alado é muito tenro, intenso,
Transborda de sentimento
Poderoso na sua fragilidade
Ligeiro quando se converte no vento,
Confunde a vaidade humana,
Mas os maravilha também

Busca a experiência,
Mas não deixa que ela te iluda,
Não deixes que te empurrem de volta ao casulo
O mundo ficaria mais cinzento, sem cor, sem vida sem a tua presença
Já aprendi a contemplar as paisagens,
As pessoas e a vida
Através dos vitrais das tuas asas
Não me deixes perder o colorido,
Crer que a esperança é um mito
E a bondade, Loucura demais

Vai minha borboleta,
Observa cada flor,
Aprende toda a essência dela
Extraia todo o néctar
Oferece ao mundo a tua cor,
Poliniza os corações com sonhos
com coragem, com vida
Mas não deixa de ser o que sempre és
Beleza,
Encanto
E poesia,
Uma linda história de amor

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