sábado, 23 de outubro de 2010

QUANDO DESCOBRIU MINHA JANELA ABERTA



QUANDO DESCOBRIU MINHA JANELA ABERTA


Quando descobriu minha janela aberta
Voando pela minha vida entrou
E como beijo suave um beija-flor

Na minha alma pousou
Foi reto, direto, flecha se fez
Em segundos do bater de asas
Da vida ou morte me fez feliz
Num mirar de momentos viste com sou
Enfeitiçou-me, me amou

Nada falou no muda presença
Deu-me sem nada pedir
E neste canto embarquei, pois era

Pássaro nada temia
Beija-flor não maltrata só dá amor.
Feitiço de minha alma
Era diferente agora tinha amor

A cada amanhecer
E voava sempre pra longe
Para longe distância ia também semear mais amor
Tirando-me o respirar

O meu chão e despencava
Vertiginosamente, rasante corte que levou tudo
Refez minha alma, essa mesma alma
Sem nada ficou
Fico a sensação o nada prometido
Do momento partilhado

Do amor dado nada exigido pelo
Beija...
E minha alma aqui ficou feito beija...
Cheia de cores a espera de outro vôo

Samantha brandireis
26/09/10

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