Portugal
Os bons passam e ninguém percebe o bem que se faz
Nas tormentas muitos viajaram descobriram
E para mais que espantar expandiu-se
Cruzaram mar venceram guerras
Deram vidas sonhos e conquistas aos que ficaram
Para um cuidado ter com as idéias de outrora
O bem tão ordenado tão bem cumprido
Fez desta nação dos navegantes
Andando pelo mundo se fez Portugal
Grande e imponente és pátria de não só 10 milhões
Mas de muito mais pessoas que destes desbravadores
Nasceram da escravidão si libertaram, mas da melhor parte
Fizeram gosto... Como se de um partir me reencontraram
Dos poetas temos os sonhos em palavras
As tristezas rimadas
Das decepções dos fados me fiz
Da dor me encontro nesse tocar e cantar silencioso
Me completo nos caminhos antigos
Nas noites e instantes que em mim
A alma veleja, através de olhos distantes
De um Portugal sem igual se faz porto
Onde pretendo viajar na primavera
Que seja diante do mar na imponência dos castelos
Que meu olhar se desmanche de saudades
Palavra que o Portugal de todo não conhece
Só em minha alma apetece
Saudades... Saudades... De um telhado
Telhado de vidro de telhas ou de palhas
Telhado que subo e viajante como sou
Reporto-me ao som de Coimbra das guitarras
Do sonido forte que mim chega
Ondas de viajantes natos
Reler, entender um novo nascer
Um novo Portugal é jóia rara para alguns
Mas tão raros é hoje ter navegantes
Tomando frente às caravelas
Que em suas velas pede socorro
Socorro navegante...
Onde estão marinheiros da vida.
Loba Lua
10/06/11
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