sábado, 11 de junho de 2011

Depois da tempestade

Depois da tempestade

Depois de segundos, minutos
Por vez pesar agir horas
A caminhar sem rumo sem destino certo apenas de necessitavas
De liberdade, para um refrescar, um pensar
E porque não um descontrair
A quentura de meu corpo subia, uma dor dilacerava
E o pensamento teimava em me magoar
Sair correr de cara foi fugir de mim mesma
Do meu pensar inalterado da vida
Fugi do que escolhi do que acredito
Porque sonhar sempre é possível
Um que de realidade
Depois de tanto meus pés sentirem
As pedrinhas do caminho, a maciez da relva
Um cair incessantes de gotas tão infinitamente frias
Um misturar entre a natureza
E meu próprio ser natural
Do pensar egoísta ter ido embora
Tão rápido quanto o calor quanto a dor
Aqui estou plena do que quero
E amar é preciso, a sonhar, viver
E plenamente dar o que mais nos dói
Consciente que as escolhas feita pela alma
Claro e evidente que só assim é feliz
Os princípios básicos do respeitar a condição do outro
Do compreender dentro da dor
E ainda assim amar e estar presente
Loba Lua
09/06/11

Nenhum comentário:

Postar um comentário