BACCO
BACO: filho de Júpiter e de Maia.
Ser De eloquência, Deus do vinho.
Dos sabores tão bem aprimorados
Possui asas infinitas, sem destinos.
Fertiliza sementes do prazer
Grande opositor das injustiças
Desde pequeno possuidor da paixão
Motor que te move além da razão
São tantos os caminhos que seguiste
Munido de punhos serrados indo em frente
Sempre visto de júpiter suas energias
Bacco ultrapassa todos seus limites
Revestiu-se de peles, esfera celeste.
Honrando sua morada figura-te de pantera
Viajante nato pelo mundo se arrisca
Levam teus sonhos teus anseios
E como não se consegue consolar-te a si mesmo
Busca forças e respostas por vezes impensadas
Na melodia de cada amanhecer
Abre sua janela e refresca-se perante o orvalho
Aplaude a pequena morada seu coração
Por mais uma benção de viver
Bacco tu és como vinho
Traz-nos uma embriagues tolerante
Que passa sensações de diversidades
De que precisamos sempre em busca
De o desejo maior ter respeito
Que ninfas te protejam
São caminhos difíceis aquém quer
Ser o muito do que é permitido
Beber de seu vinho
Transforma-se em vinho
A um sinal do deus,
Um delírio desconhecido.
Após assim sorverem o vinho à vontade
E julgar que a água se escoa por dois lados;
O rio continua a murmurar no seu curso
E a fazer ferver uma à outra as vagas da deliciosa bebida.
Uma torrente de embriaguez inunda a minha alma.
És vitorioso pelo prazer que nos passa
Como agora Um se deixa levar pelos cantos da musa báquica,
E salta como nos coros dos sátiros;
Outro se enternece com o som do tamborim,
E no seu gosto impelido ao delírio pelo sonoro ruído,
“Atira ao vento a aljava inútil.”
E eu bebo deste vinho...
Chamado BACCO
Inebriante sensação de embriagues serena sobre luar
Telhados todas silenciosas onde somente ouço o universo do meu reverso
E contigo consigo me ver por dentro.
Basta Assim Continuar Outrora não mude suas auroras. Cheias de luzes.
Samanthabrandireis-LobaLua
24/12/10
17:50