Espalhei parte de mim por essa estrada, Esvaziando-me de sentimentos que não imaginava existir. Foram abraços, carinhos, afetos sinceros Preenchiam os espaços que ficavam. Dores, abandonos que ensinaram a cautela e medo. Nada muito, mas o necessário. Momentos em que me senti curvar, Outros em que o amor amparava. Na solidão travei batalhas em busca do equilíbrio. Frágil... Como um casulo a mercê das condições do tempo. Forte... Como borboleta ao romper o vento. Livre... Para efetuar escolhas, redirecionar caminhos. Presa... A todos os sentimentos de amor enquanto fui evoluindo. Quantas noites escuras e sombrias... Quantos dias claros e belos... Cheios de esperanças. Hora, caminhando a ermo em busca de amparo. Outras... Servindo de esteio, alicerce e ombro. O que é a vida senão uma sucessão de sentimentos? Todos essenciais e incertos... Nunca sabemos o que esperar do coração humano. Uma articulação densa, Que destrói e transforma. No amor a entrega... Na solidão o medo e a espera... No amor o delírio... Na solidão desafio. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer
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