terça-feira, 21 de abril de 2009

A INFLUÊNCIA DA MÚSICA ATUALMENTE

A influência da música atualmente
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E hoje de que maneira a música influencia o comportamento das pessoas em uma época de tantas transformações (individualidade, competição) e desenvolvimento na nossa sociedade?

A influência da música é uma constante na existência da organização da civilização humana. Ao observarmos a história antiga já vamos perceber que, apesar de não haver formas objetivas de registro, as grandes orgias daquele povo eram animadas por músicos tocadores de instrumentos percussivos e harmônicos. Essa referência é importante, porque temos aí nesse caso a indicação dos primeiros indícios da influência da música no comportamento humano. Entretanto, para que tenhamos uma noção mais objetiva do que está sendo colocado e a dimensão sobre o poder da influência de tal expressão artística, vamos tomar como referência a contextualização histórica da influência da música na Ditadura Militar do Brasil. Sob esse aspecto vamos observar que com o que aconteceu nesse período o povo brasileiro pode ter um contato diferenciado com a possibilidade do questionamento dos acontecimentos, além de que tivemos, nesse período da história de nosso país, o início da massificação da música como produto da indústria cultural, uma vez que os grandes festivais de MPB eram transmitidos pela TV Globo a uma grande parte de nossa população.

Nessa época temos notícia de vários tipos de influências no comportamento do povo brasileiro, as quais caracterizavam-se pelos diversos tipos de músicas, que conseguiam ou não aprovação na peneira da censura instalada na época, pelas autoridades militares que governavam o país. Uma “tonalidade” da influência da música em nosso povo, naquela época, é o fato de que, após a agressão sofrida pelos tropicalistas, uma grande se não a maioria dos gêneros e movimentos culturais da música brasileira expressava, nas diversas autorias, uma tentativa de comunicar seu posicionamento diante das atrocidades da ditadura e informar a população brasileira sobre os acontecimentos, além de mobilizar e preparar todos os tipos de artistas e cidadãos para que não ficassem a mercê dos ataques dos protetores da tradição, família e propriedade, paranóicos do anticomunismo do estado brasileiro. Dessa maneira a maior parte das músicas evidenciava a influência do PROTESTO.

Surgiam então as chamadas MÚSICAS DE PROTESTO. A maioria delas vinha do movimento cultural conhecido por tropicalismo, o qual os historiadores costumam afirmar que tais músicos foram vítimas da confusão dos governantes, uma vez que suas atitudes de irreverência, ao serem consideradas uma afronta ao estado vigente, paulatinamente, vão tornando-se ações de resistência ao regime que impunha aos músicos da época a opressão em suas maneiras de expressarem-se. Suas músicas vão ter uma influência de fazer com que os jovens estudantes e, principalmente alguns setores da sociedade que não aceitaram o golpe militar, saírem às ruas cantando tais canções e comunicando suas reivindicações através das letras de músicas, como “Alegria, alegria” de Caetano Veloso, que inicialmente eram um chamado a irreverência da juventude remanescente dos movimentos hippies, vai fazer com que os militares comecem a observar mais atenciosamente o convite a irresponsabilidade geral além de outras ofensas a moral das tradições, família e propriedade da época, as quais atingiam diretamente os ouvidos de grande parte da população estudantil de nosso país.



Família de Caetano Veloso: capa do disco "Jóia". A irreverência do artista, que é levada a atitude de protesto contra o regime militar





CAPA DO DISCO APROVADA PELA CENSURA


A canção “Caminhando (Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores)” Geraldo Vandré, tornou-se um hino na época da ditadura para os jovens que não concordavam com a opressão do regime militar em 1968. A música foi proibida de ser cantada e executada em todo o país. Só voltou a ser escutada, liberadamente, em 1979, após a abertura e anistia política.


No período que durou a censura e o regime militar, Chico Buarque foi um dos artistas mais perseguidos. Os censores alegavam que todas as vertentes de criação desse artista, acusando-as de canções de protesto que feriam os costumes morais da época, e isso, desde o começo da carreira. Mas a situação mais marcante ocorreu com a música "Apesar de Você":

Exilado na Itália, de 1969 a 1970, Chico Buarque, ao retornar ao Brasil, vai sofrer uma ação atípica da Censura. Em 1970 o compositor enviou a música “Apesar de Você” para a aprovação da censura e tinha certeza que ela seria censurada. Entretanto, a canção foi aprovada. Assim, o artista imediatamente a grava em compacto, e a música tornou-se um sucesso. Já vendidas mais de 100 mil cópias e um jornal comentou que a música referia-se ao presidente Médici. Divulgado isso e o exército brasileiro invadiu a fábrica da Philips, apreendendo todos os discos, destruindo-os.

Veja o impacto emocional, em sua pessoa, na reflexão que estamos fazendo, ao ver um vídeo com imagens de acontecimentos da época da ditadura e a letra da música
Apesar de Você


É importante ressaltar a função da música na expressão de fatores sociais e de contextualização histórica. Se voltarmos, por exemplo, ao final “lento, gradual e seguro” da ditadura militar no Brasil, veremos uma expressiva linguagem musical, já com uma minúscula liberdade, o que poderia ser considerada uma grande conquista, pois tinha um viés de forte protesto.
Chico Buarque, Caetano Veloso e tantos outros artistas que viveram os anos de chumbo, tiveram de criar mensagens subliminares em suas canções, o que as tornavam composições ainda mais criativas.

Um acontecimento chocante que causou extrema comoção em todo o país foi a morte do jornalista Vladimir Herzog nos porões do DOI CODI. O quadro político nacional e o enfraquecimento da violência pela comoção que causou a morte de Vlado, culminaram em uma abertura um pouco menos lenta e gradual, mas um tanto quanto mais segura.

João Bosco e seu parceiro Aldir Blanc, compuseram “O Bêbado e o Equilibrista”. Um hino na luta pela anistia e pelo fim da ditadura, ao se referir, dentre outras pessoas vitimadas pelos militares, a Clarisse Herzog, viúva do jornalista. “Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil”, dizia a composição, dessa vez com objetividade e clareza.


O Bêbado e A Equilibrista
(João Bosco / Aldir Blanc – 1979)
Intérprete: Elis Regina

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel,
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
Chupavam manchas torturadas, que sufoco!
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil.
Meu Brasil.
Que sonha com a volta do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.
Chora a nossa pátria mãe gentil,
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Asas, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar…


A história dessa composição é um dos mais diversos exemplos de demonstração da força da expressão musical como símbolo de protesto. Composta em 1979, tornou-se um símbolo da luta pela anistia. Pela volta dos exilados e pela abertura política do regime militar. Carlitos, personagem mais famoso de Charles Chaplin, representa a população oprimida, mas que ainda consegue manter o bom humor, denunciava as injustiças sociais de forma inteligente e engraçada. A Equilibrista dançando na corda bamba, de sombrinha, é a esperança de todo um povo.
Henrique de Sousa Filho, conhecido como Henfil, foi um cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro. Seu irmão, Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro; concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Miséria e Pela Vida. Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais. Mas, com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile em 1971.
Maria era mãe de Betinho (irmão de Henfil) e Clarice mulher do jornalista assassinado na ditadura Vladimir Herzog. Mas Marias e Clarisses, no plural, fazem referência às mães, talvez irmãs ou mulheres de pessoas que se foram, ou mesmo deixaram o nosso país, lutando por um ideal, um sonho, de ver o Brasil livre para a informação e para a expressão das artes.
Hoje, quase três décadas depois desse período trágico na história do país, a música continua sendo uma ferramenta de protesto. Novos gêneros musicais foram criados e uma miscelânea de ritmos detonou uma cena musical contemporânea que é amada e odiada talvez na mesma proporção: o Rap, que faz parte do movimento Hip Hop. Mas o mais interessante é ouvir o depoimento daqueles que passaram pela história e sofreram para esconder atrás de suas letras, aparentemente românticas, um conteúdo considerado subversivo.

Em entrevista ao jornalista Fernando de Barros e Silva, na Folha de São Paulo de dezembro de 2004, Chico Buarque falou sobre o rap e sua força como expressão não só musical, como também de uma classe social se manifestando e cobrando mudanças.

“Agora, à distância, eu acompanho e acho esse fenômeno do rap muito interessante. Não só o rap em si, mas o significado da periferia se manifestando. Tem uma novidade aí. Isso por toda a parte, mas no Brasil, que eu conheço melhor, mesmo as velhas canções de reivindicação social, as marchinhas de carnaval meio ingênuas, aquela história de ‘lata d’água na cabeça’ etc. e tal, normalmente isso era feito por gente de classe média. O pessoal da periferia se manifestando quase sempre pelas escolas de samba, mas não havia essa temática social muito acentuada, essa quase violência nas letras e na forma que a gente vê no rap. Esse pessoal junta uma multidão. Tem algo aí. O Lula sabe o que o cara do rap está cantando. Ele conhece aquela voz. Não tem o direito de ignorar”.


Com relação à expressão musical do rap, Chico Buarque vai mais além e preconiza:

“A minha geração, que fez aquelas canções todas, com o tempo só aprimorou a qualidade de sua música, mas o interesse hoje por isso parece pequeno. Por melhor que seja, por mais aperfeiçoada que seja, parece que não acrescenta grande coisa ao que já foi feito. E há quem sustente isso: como a ópera, a música lírica foi um fenômeno do século 19, talvez a canção, como a conhecemos, seja um fenômeno do século 20. No Brasil, isso é nítido. Noel Rosa formatou essa música nos anos 30. Ela vigora até os anos 50 e aí vem a bossa nova, que remodela tudo e pronto. Se você reparar, a própria bossa nova, o quanto é popular ainda hoje, travestida, disfarçada, transformada em drum’n’ bass. Essa tendência de compilar e reciclar os antigos compositores de certa forma abafa o pessoal novo. Se as pessoas não querem ouvir as músicas novas dos velhos compositores, porque vão querer ouvir as músicas novas dos novos compositores?. Quando você vê um fenômeno como o rap, isso é de certa forma uma negação da canção tal como a conhecemos”.

Conclusão: vendo as novas expressões de liberdade musical, é possível abrir a porta para o novo e deixá-lo entrar dando-lhe boas vindas aos novos tempos, as novas ordens e ao contexto sócio-político atual.
Contudo, temos que ter alguns cuidados e olharmos para outros movimentos musicais e analisá-los de forma imparcial. Vejamos dois estilos de música que estão em alta em dois grupos de adolscentes distintos: os Fanqueiros e os EMOs.
Os primeiros ficam conhecidos nacionalmente a partir dos bailes Funks dos morros do Rio de Janeiro no início dos anos 2000. Obviametne, lá no Rio, esses bailes já aconteciam na década de 1990, só não havia a exposição na mídia. Essa exposição se deu pela má inlfuência que esse tipo de música exerce sobre os jovens. Se analisarmos na origem o que é o Funk iremos perceber que essa música que vem dos morros cariocas não tem nada a ver com o verdadeiro Funk, que é uma variação da Soul Music norte americana.
A influência do Funk carioca vem de Miami, de uma variação e mistura de rítmos que privilegia especialmente a batida da música. As letras não tem conteúdo, limitam-se a meia dúzia de palavras que evocam a sensualidade de forma vulgar chegando, em alguns bailes, até promoverem sexo explícito entre os adolescentes - isso no
Rio de Janeiro. Neste link podemos ter uma pequena amostra do que acontece nesse tipo de baile. A maioria dos freqüentadores de bailes funk é de adolescentes das comunidades de baixa renda e com pouca escolaridade. Junot com a baile funk surgem os bondes. Os bondes são grupos de dança que se enfrentam nos bailes. No início a disputa era para ver qual bonde dançava melhor e os dançarinos limitam-se a remexer os quadris de uma forma bagaceira. Daí começaram a surgir várias brigas entre os bondes e cada bonde representa o seu bairro. Hoje, estão se transformando em gangs . Para fazer parte de um bonde o menino tem que entre outras coisas ser muito rebelde e essa rebeldia deve ser manifestada principalmente na escola. Desafiar os professores faz parte da lista de rebeldia, a coisa é tipo agreção física mesmo se for o caso. Para ser integrante de um bonde deve-se somente usar roupas de marca originais, bem como o tênis. Pensemos rápido: esses meninos são na sua maioria de famílias de baixa renda. De que forma conseguirão ter um tênis de marca se não trabalham e os pais não têm condições de comprar? É claro que vão começar a roubar. Falando das meninas podemos destacar as músicas que evidenciam um alto grau de machismo, taxando as meninas dos piores adjetivos possíveis, colocando-as em posição de submissão e objetosexual descartável. O resultado disso são meninas iniciando sua vida sexual precocemente expostas a toda sorte de doenças sexualmente transmissíveis, sem falar na gravidez. Não existem estudos oficiais a cerca da influência negativa que o Funk provoca nos adolescentes. O que se sabe são as experiências relatadas por alunos das escolas públicas de periferia e noticiários de jornais. O fato é que esse tipo de música tem um poder de alienar os jovens de tal forma que dificilmente ele vais acreditar que tudo isso possa acontecer por causa de uma música, mas é o que está acontecendo.
Os segundos -
EMOs - têm um estilo bem peculiar. Usam roupas pretas, cabelos com longas franjas e pintados. A múisca que ouvem traz uma letra baseada em problemas existências. A temática são os conflitos juvenis, a melodia bem melancólica e guitarras distorcidas. O EMO é associado a tipos de comportamento dos adolescentes como: timidez, sensível emocionalmente, depressão e auto-mutilação chegando em alguns casos a apologia do suicídio. Fonte: Wikipédia. A questão aqui é a propagação, através da música EMO, de comportamentos antisociais. Quem já teve um aluno EMO sabe o quanto é difícil fazê-lo participar das aulas, não por falta de conhecimento, mas por falta de vontade e por influência do tipo de cultura que está absorvendo.
Os dois casos são muito preocupantes, pois os pais quando se dão conta da situação dificilmente podem ajudar os filhos. A influência da música é tão forte que os adolescentes não acreditam que possam estar sendo prejudicados por causa do seu gosto musical. A questão não é só a música, mas a mensagem que ela passa.
Além disso tudo o que torna a coisa mais complicada é a fase em que os jovens se encontram. Estão num perído de afirmação enqaunto grupo social. O corpo e a mente estão em ebulição, mil conflitos, mais dúvidas do que certezeas. Em meio a isso surge o herói, aquele cantor ou cantora, grupo musical enfim, um ídolo. É por causa da música desse ídolo que os adolescentes vão formando suas opiniões e assim, formando grupos em busca de uma identidade. Nessa medida que a múscia influencia os adolescentes e dependendo da mensagem que esta passa poderemos ter problemas ou não.




Rap é Compromisso
Sabotage


Na Zona sul, Zona Sul, Zona Sul Zona Sul

Hoje choveu nas Espraiadas
Ah Policia sai do pé, Policia sai do pé
Mas mesmo assim ninguém sabe de nada
Ah Policia sai do pé, policia sai do pé
que eu vou dar um pega no

O RAP é compromisso, não é viagem
se pá fica esquisito, aqui Sabotage
favela do Canão, ali na Zona Sul
Sim, Brooklyn (2x)

Tumultuado está até demais a minha quebrada
tem um mano que levando, se criando sem falha
não deixa rastro, segue só no sapatinho
conosco é mais embaixo, bola logo esse fininho
bola logo esse fininho e vê se fuma até umas horas
sem miséria, do verdinho
se você é aquilo, tá ligado no que eu digo
quando clareou pra ele é de 100 Gramas à Meio Kilo
mano cavernoso catador eficaz
com 16 já foi manchete de jornal rapaz
respeitado lá no Brooklyn de ponta a ponta
de várias broncas, mas de lucro, só leva fama
hoje tem Golf amanhã Passat Metálico
de Kawasaki Ninja as vezes 7 galo
exemplo do crime, eu não sei se é certo
quem tem o dedo de gesso tromba ele é o inferno
disse muitas vezes não não era o que queria
mas andava como queria, sustentava sua familia
vendendo um barato de campana, algo constante que ele insiste
na responsa não desanda, não pode tomar blitz
insiste, persiste, impõe que é o piolho
na Zona Sul é o terror ele é o cara, do morro
com a mente engatilhada, o Álibi escutava
ao mesmo tempo registrava, quem deixava as falhas
dizendo que os manos que foram ficou na memória
por aqui, só fizeram guerra toda hora
acontecimentos vem revela vida do crime não é pra ninguém
nem quanto houver desvantagem
só ilude um personagem, é uma viagem
a minha parte, não vo fazer pela metade
nunca é tarde, Sabotage
está é a vantage
RAPPER de fato grita e diz

O RAP é compromisso não é viagem
se pá fica esquisito aqui Sabotage
favela do Canão ali na Zona Sul
Sim, Brooklyn (2x)

O dia-dia então reflete esperança
e quando saber de avoada aí, longe das crianças
ele deslancha, tanto no campo ou na quadra
morreu mais um na Sul, o boato rolava
cabrero, ligeiro, trepado e esperto
tamandua que te abraçar que te lançar no inferno
com o tempo se envolveu, em várias areas
BNH Espraiada Conde Canão Ipiranga
Zona Leste e Oeste, Jaragua e Itaipaçu
mas é tio quem viu viu, o crime não é Bombril
que acionado, ativa mais de mil utilidade
na alternativa se eu sei você sabe
Deus ajuda é verdade, vai na fé não na sorte
tremendo alguma zinca foi descansando revolver
não se envolve, não é loque, sem banca, sozinho
do tipo Zé Polvinho até na missa de Domingo
tava indo, rezar, se arrependeu e pa

- E aí ladrão e aquela lá?
- Nem dá tô devagar

passasse uma semana, e tudo começava
e no lugar que nasceu a fama só aumentava
não era o Pablo Escobar
mas era o cara e pá
num caminhão, a profissão não exige calma
o crime é igual o RAP
RAP é minha alma
deite-se no chão
abaixe suas armas

O RAP é compromisso, não é viagem
se pá fica esquisito, aqui Sabotage
favela do Canão, ali na Zona Sul
Sim, Brooklyn (2x)

Hoje choveu nas Espraiadas
Ah Policia sai do pé, Policia sai do pé
Mas mesmo assim ninguém sabe de nada
Ah Policia sai do pé, policia sai do pé
que eu vou dar um pega no...

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